Houve um tempo em que minha janela
se abria sobre uma cidade que parecia
ser feita de giz. Perto da janela havia um
pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra
esfarelada, e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre
com um balde e, em silêncio, ia atirando
com a mão umas gotas de água sobre
as plantas. Não era uma rega: era uma
espécie de aspersão ritual, para que o
jardim não morresse. E eu olhava para
as plantas, para o homem, para as gotas
de água que caíam de seus dedos
magros e meu coração ficava
completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o
jasmineiro em flor. Outras vezes
encontro nuvens espessas. Avisto
crinças que vão para a escola. Pardais
que pulam pelo muro. Gatos que abrem
e fecham os olhos, sonhando com
pardais. Borboletas brancas, duas a
duas, como refelectidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem
personagens de Lope de Vega. Às
vezes um galo canta. Às vezes um
avião passa. Tudo está certo, no seu
lugar, cumprindo o seu destino. E eu me
sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas
felicidades certas, que estão diante de
cada janela, uns dizem que essas coisas
não existem, outros que só existem
diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a
olhar, para poder vê-las assim.
(Cecília Meireles)
domingo, julho 31, 2005
As sem razões do amor
Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no elipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
(Carlos Drummon de Andrade)
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no elipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
(Carlos Drummon de Andrade)
quarta-feira, julho 27, 2005
Os meus problemas
«O que se quer»
«Querer alguém, ou alguma coisa, é muito fácil. Mesmo assim, olhar e sentirmo-nos querer, sem pensar no que estamos a fazer, é uma coisa mais bonita do que se diz. Antes de vermos a pessoa, ou a coisa, não sabíamos que estávamos tão insatisfeitos. Porque não estávamos. Mas, de repente, vemo-la e assalta-nos a falta enorme que ela nos faz. Para não falar naquela que nos fez e para sempre há-de fazer. Como foi possível viver sem ela? Foi uma obscenidade. Querer é descobrir faltas secretas, ou inventá-las na magia do momento. Não há surpresa maior.
O que é bonito no querer é sentirmo-nos subitamente incompletos sem a coisa que queremos. Quanto mais bela ela nos parece, mais feios nos sentimos. Parte da força da nossa vontade vem da força com que se sente que ela nunca poderia querer-nos como nós a queremos. Querer é sempre a humilhação sublime de quem quer. Por que razão não nos sentimos inteiros quando queremos? É porque a outra pessoa, sem querer, levou a parte melhor que havia em nós, aquela que nos faz mais falta. É a parte de nós que olha por nós e nos reconcilia connosco. Quanto mais queremos outra pessoa, menos nos queremos a nós...
Querer é mais forte que desejar, pelo menos na nossa língua. Querer é querer ter, é ter de ter. Querer tem mesmo de ser. Na frase felicíssima que os Portugueses usam, "o que tem de ser tem muita força". Desejar tem menos. É condicional. Quem deseja, desejaria. Quem deseja, gostaria. Seria bom poder ter o que se deseja, mas o que se deseja não dá vontade de reter, se calhar porque são muitas as coisas que se desejam e não se pode ter todas ao mesmo tempo.
Querer é querer ter e guardar, é uma vontade de propriedade; enquanto desejar é querer conhecer e gozar, é uma vontade de posse. O querer diminui-nos, mas o desejar não. Sabemos que somos completos quando desejamos - desejamos alguém de igual para igual. Quando queremos é diferente - queremos alguém com a inferioridade de quem se sente incapacitado diante de quem parece omnipotente. O desejo é democrático, mas o querer é fascista.
O que desejamos, dava-nos jeito; o que queremos fez-nos mesmo falta. Mas tanto desejar como querer são muito fáceis. Ter, isto é, conseguir mesmo o que se quer é mais difícil. E reter o que se tem, guardando-o e continuando a querê-lo, tanto como se quis antes de se ter, é quase impossível. Há qualquer coisa que se passa entre o momento em que se quer e o momento em que se tem. O que é?
"Cada pessoa, - dizia Oscar Wilde, - acaba por matar a coisa que ama". Mata-a, se calhar, quando sente que a tem completamente. (...)
A verdade, triste, é que uma pessoa completa, a quem não falta nada, não é capaz de querer outra pessoa como deve ser. No momento em que se sente que tem o que quer, foi-lhe devolvida a parte que lhe fazia falta e passou a ter tudo em casa outra vez. Fica peneirenta, sente-se gente outra vez. É feliz, está satisfeita e deixou de ser inferior à sua maior necessidade. O ter destrói aquilo que o querer tinha de bonito. Uma necessidade ocupa mais o coração, durante mais tempo, que uma satisfação. Querer concentra a alma no que se quer, mas ter distrai-a. Nomeadamente, para outras coisas e outras pessoas que não se têm. (...)
É bom que se continue a julgar que aquilo de que se precisa é exterior a nós. Só quem está voltado sobre si, piscando o olho ao umbigo, pode achar que tem tudo o que precisa. (...)
Quando se quer realmente, dar-se-ia tudo por ter. A coisa ou a pessoa que se quer têm o valor imediato igual a todas as coisas e pessoas que já se têm. Trocavam-se todas as namoradas, ou todos os namorados, que já se namoraram, pelo namoro de uma única pessoa que se quer namorar. É esta a violência. É esta a injustiça. Mas é esta também a beleza. Quem aceitaria que um novo amor significasse apenas parte de uma vida? Não sendo a vida inteira, não sendo tudo o que importa, numa dada altura, num dado estado do coração, porque nos havíamos de ralar? (...)
O querer é bonito porque, concentrando-se na coisa ou na pessoa que se quer, elimina o resto do mundo. O resto do mundo é uma entidade muito grande que tem graça e tem valor eliminar. Querer um homem em vez de todos os outros homens, uma mulher em vez de todas as outras mulheres é fazer a escolha mais impossível e bela. Acho que se pode ter tudo o que se quer de muitas pessoas ao mesmo tempo, mas que não se pode querer senão uma pessoa. Ter todas as pessoas não chega para nos satisfazer, mas basta querer só uma, e não a ter, para nos insatisfazer. É por isso que se tem de dar valor à vontade. Poder-se-á querer ter alguém, sem querer também ser querido por essa pessoa? Eu não sei.
Como raramente temos o que queremos ter ou queremos bem ao que temos, é boa ideia dar uma ideia da atitude que se pretende. Em primeiro lugar, convém mentalizarmo-nos que querer é desejável só por si, pelo que querer significa. Quem tem tudo e não quer nada é como quem é amado por todos sem ser capaz de amar ninguém. Dizer e sentir "eu quero" é reconhecer, da maneira mais forte que pode haver, a existência de outra pessoa e de nós. Eu quero, logo existes. Eu quero-te, logo existo.
Em segundo lugar, ter também não é tão bom como se diz. Ter alguém ocupa um espaço vital que às vezes é mais bonito deixar vazio. (...)
Ter o que se quis não é tão bom como se diz, nem querer o que não se tem é assim tão mau. O segredo deve estar em conseguir continuar a querer, não deixando de ter. Ou, por outras palavras, o melhor é continuar a ser querido sem por isso deixar de ser tido. O que é que todos nós queremos, no fundo dos fundos? Queremos querer. Queremos ter. Queremos ser queridos. Queremos ser tidos. É o que nos vale: afinal queremos exactamente o que os outros querem. O problema é esse.»
Crónica de Miguel Esteves Cardoso
«Querer alguém, ou alguma coisa, é muito fácil. Mesmo assim, olhar e sentirmo-nos querer, sem pensar no que estamos a fazer, é uma coisa mais bonita do que se diz. Antes de vermos a pessoa, ou a coisa, não sabíamos que estávamos tão insatisfeitos. Porque não estávamos. Mas, de repente, vemo-la e assalta-nos a falta enorme que ela nos faz. Para não falar naquela que nos fez e para sempre há-de fazer. Como foi possível viver sem ela? Foi uma obscenidade. Querer é descobrir faltas secretas, ou inventá-las na magia do momento. Não há surpresa maior.
O que é bonito no querer é sentirmo-nos subitamente incompletos sem a coisa que queremos. Quanto mais bela ela nos parece, mais feios nos sentimos. Parte da força da nossa vontade vem da força com que se sente que ela nunca poderia querer-nos como nós a queremos. Querer é sempre a humilhação sublime de quem quer. Por que razão não nos sentimos inteiros quando queremos? É porque a outra pessoa, sem querer, levou a parte melhor que havia em nós, aquela que nos faz mais falta. É a parte de nós que olha por nós e nos reconcilia connosco. Quanto mais queremos outra pessoa, menos nos queremos a nós...
Querer é mais forte que desejar, pelo menos na nossa língua. Querer é querer ter, é ter de ter. Querer tem mesmo de ser. Na frase felicíssima que os Portugueses usam, "o que tem de ser tem muita força". Desejar tem menos. É condicional. Quem deseja, desejaria. Quem deseja, gostaria. Seria bom poder ter o que se deseja, mas o que se deseja não dá vontade de reter, se calhar porque são muitas as coisas que se desejam e não se pode ter todas ao mesmo tempo.
Querer é querer ter e guardar, é uma vontade de propriedade; enquanto desejar é querer conhecer e gozar, é uma vontade de posse. O querer diminui-nos, mas o desejar não. Sabemos que somos completos quando desejamos - desejamos alguém de igual para igual. Quando queremos é diferente - queremos alguém com a inferioridade de quem se sente incapacitado diante de quem parece omnipotente. O desejo é democrático, mas o querer é fascista.
O que desejamos, dava-nos jeito; o que queremos fez-nos mesmo falta. Mas tanto desejar como querer são muito fáceis. Ter, isto é, conseguir mesmo o que se quer é mais difícil. E reter o que se tem, guardando-o e continuando a querê-lo, tanto como se quis antes de se ter, é quase impossível. Há qualquer coisa que se passa entre o momento em que se quer e o momento em que se tem. O que é?
"Cada pessoa, - dizia Oscar Wilde, - acaba por matar a coisa que ama". Mata-a, se calhar, quando sente que a tem completamente. (...)
A verdade, triste, é que uma pessoa completa, a quem não falta nada, não é capaz de querer outra pessoa como deve ser. No momento em que se sente que tem o que quer, foi-lhe devolvida a parte que lhe fazia falta e passou a ter tudo em casa outra vez. Fica peneirenta, sente-se gente outra vez. É feliz, está satisfeita e deixou de ser inferior à sua maior necessidade. O ter destrói aquilo que o querer tinha de bonito. Uma necessidade ocupa mais o coração, durante mais tempo, que uma satisfação. Querer concentra a alma no que se quer, mas ter distrai-a. Nomeadamente, para outras coisas e outras pessoas que não se têm. (...)
É bom que se continue a julgar que aquilo de que se precisa é exterior a nós. Só quem está voltado sobre si, piscando o olho ao umbigo, pode achar que tem tudo o que precisa. (...)
Quando se quer realmente, dar-se-ia tudo por ter. A coisa ou a pessoa que se quer têm o valor imediato igual a todas as coisas e pessoas que já se têm. Trocavam-se todas as namoradas, ou todos os namorados, que já se namoraram, pelo namoro de uma única pessoa que se quer namorar. É esta a violência. É esta a injustiça. Mas é esta também a beleza. Quem aceitaria que um novo amor significasse apenas parte de uma vida? Não sendo a vida inteira, não sendo tudo o que importa, numa dada altura, num dado estado do coração, porque nos havíamos de ralar? (...)
O querer é bonito porque, concentrando-se na coisa ou na pessoa que se quer, elimina o resto do mundo. O resto do mundo é uma entidade muito grande que tem graça e tem valor eliminar. Querer um homem em vez de todos os outros homens, uma mulher em vez de todas as outras mulheres é fazer a escolha mais impossível e bela. Acho que se pode ter tudo o que se quer de muitas pessoas ao mesmo tempo, mas que não se pode querer senão uma pessoa. Ter todas as pessoas não chega para nos satisfazer, mas basta querer só uma, e não a ter, para nos insatisfazer. É por isso que se tem de dar valor à vontade. Poder-se-á querer ter alguém, sem querer também ser querido por essa pessoa? Eu não sei.
Como raramente temos o que queremos ter ou queremos bem ao que temos, é boa ideia dar uma ideia da atitude que se pretende. Em primeiro lugar, convém mentalizarmo-nos que querer é desejável só por si, pelo que querer significa. Quem tem tudo e não quer nada é como quem é amado por todos sem ser capaz de amar ninguém. Dizer e sentir "eu quero" é reconhecer, da maneira mais forte que pode haver, a existência de outra pessoa e de nós. Eu quero, logo existes. Eu quero-te, logo existo.
Em segundo lugar, ter também não é tão bom como se diz. Ter alguém ocupa um espaço vital que às vezes é mais bonito deixar vazio. (...)
Ter o que se quis não é tão bom como se diz, nem querer o que não se tem é assim tão mau. O segredo deve estar em conseguir continuar a querer, não deixando de ter. Ou, por outras palavras, o melhor é continuar a ser querido sem por isso deixar de ser tido. O que é que todos nós queremos, no fundo dos fundos? Queremos querer. Queremos ter. Queremos ser queridos. Queremos ser tidos. É o que nos vale: afinal queremos exactamente o que os outros querem. O problema é esse.»
Crónica de Miguel Esteves Cardoso
segunda-feira, julho 25, 2005
espinhos... quem os não tem?
Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os
porcos-espinhos, percebendo esta situação, resolveram se juntar em
grupos,
assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente.
Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos,
justamente os que forneciam calor. E, por isso, tornavam a se afastar
uns
dos& outros.
Voltaram a morrer congelados e precisavam fazer uma escolha:
Desapareceriam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do semelhante.
Decidiram então voltar e ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com
as
pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o
mais
importante era o calor do outro.
Sobreviveram!
O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas
aquele onde cada um aceita os defeitos do outro e consegue perdão pelos
próprios defeitos.
porcos-espinhos, percebendo esta situação, resolveram se juntar em
grupos,
assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente.
Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos,
justamente os que forneciam calor. E, por isso, tornavam a se afastar
uns
dos& outros.
Voltaram a morrer congelados e precisavam fazer uma escolha:
Desapareceriam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do semelhante.
Decidiram então voltar e ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com
as
pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o
mais
importante era o calor do outro.
Sobreviveram!
O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas
aquele onde cada um aceita os defeitos do outro e consegue perdão pelos
próprios defeitos.
QUATRO LIÇÕES BÁSICAS DE SOBREVIVÊNCIA NO EMPREGO
Lição número um:
Um urubu está pousado numa árvore não fazendo nada o dia todo. Um coelho viu o urubu e perguntou: Posso sentar como você e ficar fazendo nada o dia todo?
O urubu respondeu: - Claro, por que não ?
Assim, o coelho sentou-se embaixo da árvore e ficou descansando. Subitamente apareceu uma raposa que saltou sobre o coelho e o comeu......
MORAL DA HISTÓRIA: Para ficar sentado sem fazer nada, você precisa estar sentado muito, muito alto.
--------------------------------------------------------------------------------
Lição número dois:
O peru estava batendo papo com o touro.
- Eu adoraria ser capaz de chegar ao topo daquela árvore - suspirou o peru...Mas não tenho força...
- Ora, por que você não come um pouco do meu esterco?
replicou o touro... Ele tem muitos nutrientes.
O peru bicou um pedaço de esterco e verificou que realmente isso lhe dava a força necessária para chegar ao primeiro galho de árvore. No dia seguinte, depois de comer mais uns bons nacos de esterco, ele chegou ao segundo galho.
Finalmente depois de duas semanas, comendo esterco de boi, de búfalo, das zebras, etc.., ele estava orgulhosamente empoleirado no alto da árvore. Imediatamente foi visto por um fazendeiro que atirou nele...
MORAL DA HISTÓRIA: Qualquer bosta pode levar você ao topo, mas não manterá você lá.
--------------------------------------------------------------------------------
Lição número três:
Quando o corpo foi criado, todas as partes queriam ser Chefe.
O cérebro foi logo dizendo: "Eu deveria ser o Chefe porque controlo todas as respostas e funções do corpo".
Os pés disseram: "Nós deveríamos ser o Chefe porque carregamos cérebro para onde ele quiser ir."
As mãos disseram: "Nós é que deveríamos ser o Chefe, porque fazemos todo trabalho e ganhamos o dinheiro".
E assim foi com o coração, pulmões, olhos, até que chegou a vez do Cu falar. Todas as partes riram do cú querer ser o Chefe. E foi daí que ele entrou em greve, bloqueou-se e recusou-se a trabalhar.... Em pouco tempo os olhos ficaram vesgos, as mãos crisparam, os pés se retorceram, o coração e os pulmões entraram em pânico e o cérebro teve febre. No final todos, concordaram. Todas as outras partes fizeram seu trabalho e o Chefe sentou e deixou a merda passar!.....
MORAL DA HISTÓRIA: Você não precisa de cérebro para poder ser um Chefe, qualquer cuzão pode ser.
--------------------------------------------------------------------------------
Lição número quatro:
Era uma vez um pardal cansado da vida.... Um dia, resolveu sair voando pelo mundo em busca de aventura. Voou até chegar numa região extremamente fria e foi ficando gelado até não poder mais voar e caiu na neve. Uma vaca, vendo o pobre pardal naquela situação, resolveu ajudá-lo e cagou em cima dele. Ao sentir-se aquecido e confortável, o pardal começou a cantar. Um gato ouviu o seu canto e foi até lá, retirou-o da merda e o comeu......
MORAL DA HISTÓRIA:
1)Nem sempre aquele que caga em cima de você é seu inimigo;
2) Nem sempre quem tira você da merda é seu amigo;
3) Desde que você se sinta quente e confortável, mesmo que esteja na merda, conserve seu bico fechado!!!
--------------------------------------------------------------------------------
FINALIZANDO
"Não leve a vida tão a sério; afinal nascemos de uma gozada e não adianta ser rico ou pobre, ter muita frescura ou ser muito fresco(a) usar roupas caras ou andar moribundo, se o melhor da vida a gente faz pelado ".
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Um urubu está pousado numa árvore não fazendo nada o dia todo. Um coelho viu o urubu e perguntou: Posso sentar como você e ficar fazendo nada o dia todo?
O urubu respondeu: - Claro, por que não ?
Assim, o coelho sentou-se embaixo da árvore e ficou descansando. Subitamente apareceu uma raposa que saltou sobre o coelho e o comeu......
MORAL DA HISTÓRIA: Para ficar sentado sem fazer nada, você precisa estar sentado muito, muito alto.
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Lição número dois:
O peru estava batendo papo com o touro.
- Eu adoraria ser capaz de chegar ao topo daquela árvore - suspirou o peru...Mas não tenho força...
- Ora, por que você não come um pouco do meu esterco?
replicou o touro... Ele tem muitos nutrientes.
O peru bicou um pedaço de esterco e verificou que realmente isso lhe dava a força necessária para chegar ao primeiro galho de árvore. No dia seguinte, depois de comer mais uns bons nacos de esterco, ele chegou ao segundo galho.
Finalmente depois de duas semanas, comendo esterco de boi, de búfalo, das zebras, etc.., ele estava orgulhosamente empoleirado no alto da árvore. Imediatamente foi visto por um fazendeiro que atirou nele...
MORAL DA HISTÓRIA: Qualquer bosta pode levar você ao topo, mas não manterá você lá.
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Lição número três:
Quando o corpo foi criado, todas as partes queriam ser Chefe.
O cérebro foi logo dizendo: "Eu deveria ser o Chefe porque controlo todas as respostas e funções do corpo".
Os pés disseram: "Nós deveríamos ser o Chefe porque carregamos cérebro para onde ele quiser ir."
As mãos disseram: "Nós é que deveríamos ser o Chefe, porque fazemos todo trabalho e ganhamos o dinheiro".
E assim foi com o coração, pulmões, olhos, até que chegou a vez do Cu falar. Todas as partes riram do cú querer ser o Chefe. E foi daí que ele entrou em greve, bloqueou-se e recusou-se a trabalhar.... Em pouco tempo os olhos ficaram vesgos, as mãos crisparam, os pés se retorceram, o coração e os pulmões entraram em pânico e o cérebro teve febre. No final todos, concordaram. Todas as outras partes fizeram seu trabalho e o Chefe sentou e deixou a merda passar!.....
MORAL DA HISTÓRIA: Você não precisa de cérebro para poder ser um Chefe, qualquer cuzão pode ser.
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Lição número quatro:
Era uma vez um pardal cansado da vida.... Um dia, resolveu sair voando pelo mundo em busca de aventura. Voou até chegar numa região extremamente fria e foi ficando gelado até não poder mais voar e caiu na neve. Uma vaca, vendo o pobre pardal naquela situação, resolveu ajudá-lo e cagou em cima dele. Ao sentir-se aquecido e confortável, o pardal começou a cantar. Um gato ouviu o seu canto e foi até lá, retirou-o da merda e o comeu......
MORAL DA HISTÓRIA:
1)Nem sempre aquele que caga em cima de você é seu inimigo;
2) Nem sempre quem tira você da merda é seu amigo;
3) Desde que você se sinta quente e confortável, mesmo que esteja na merda, conserve seu bico fechado!!!
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FINALIZANDO
"Não leve a vida tão a sério; afinal nascemos de uma gozada e não adianta ser rico ou pobre, ter muita frescura ou ser muito fresco(a) usar roupas caras ou andar moribundo, se o melhor da vida a gente faz pelado ".
--------------------------------------------------------------------------------
Falam falam falam...
O que aconteceu foi que eu estava em Belém na inauguração da maior arvore de Natal da Europa, sim repito da Europa, porque nós quando fazemos as coisas é em grande, e virei-me para um turista que lá estava e disse-lhe:
- Lá na tua terra não tens disto pois não? A maior da Europa, a MAIOR! E o gajo vem com uma conversa do género: Não sei quê, no meu país preferimos gastar dinheiro em outras coisas, por exemplo a evitar que rebentem condutas de agua, que levam ao abatimento do solo, e dessa forma prejudiquem milhares de pessoas...mais não sei que mais e o camandro! E eu, que ate sou um gajo que é pá, tenho uma facilidade na exposição de argumentos, não me fiquei e disse-lhe logo:
- A maior da Europa! Toma! Embrulha!
E o gajo começa a falar que não sei quê, lá no país dele quando começa a chover as zonas ribeirinhas não ficam inundadas, e que talvez fosse melhor que, em vez da arvore, o dinheiro fosse canalizado para evitar essas situações. Eu comecei a enervar-me e disse-lhe logo:
- Mau, tu queres ver que nos temos que chatear! Eu estou aqui a expor argumentos que é pá sim senhor, e tu vens com essa conversa de não sei quê. Eu nem quero começar a falar na feijoada em cima da ponte, nem no desfile de "pais natais", porque senão nem sabias onde te meteres pá. O gajo começa a falar de uma coisa qualquer, tipo túneis que são construídos e ficam a meio, e não sei que mais, e eu virei logo costas. Porque quando eu vejo estes gajos que não conseguem aceitar a superioridade de um país sobre o outro, e ainda falam, falam, falam, e não dizem nada de jeito, eu fico chateado, claro que fico chateado!!
Pois é !!!
- Lá na tua terra não tens disto pois não? A maior da Europa, a MAIOR! E o gajo vem com uma conversa do género: Não sei quê, no meu país preferimos gastar dinheiro em outras coisas, por exemplo a evitar que rebentem condutas de agua, que levam ao abatimento do solo, e dessa forma prejudiquem milhares de pessoas...mais não sei que mais e o camandro! E eu, que ate sou um gajo que é pá, tenho uma facilidade na exposição de argumentos, não me fiquei e disse-lhe logo:
- A maior da Europa! Toma! Embrulha!
E o gajo começa a falar que não sei quê, lá no país dele quando começa a chover as zonas ribeirinhas não ficam inundadas, e que talvez fosse melhor que, em vez da arvore, o dinheiro fosse canalizado para evitar essas situações. Eu comecei a enervar-me e disse-lhe logo:
- Mau, tu queres ver que nos temos que chatear! Eu estou aqui a expor argumentos que é pá sim senhor, e tu vens com essa conversa de não sei quê. Eu nem quero começar a falar na feijoada em cima da ponte, nem no desfile de "pais natais", porque senão nem sabias onde te meteres pá. O gajo começa a falar de uma coisa qualquer, tipo túneis que são construídos e ficam a meio, e não sei que mais, e eu virei logo costas. Porque quando eu vejo estes gajos que não conseguem aceitar a superioridade de um país sobre o outro, e ainda falam, falam, falam, e não dizem nada de jeito, eu fico chateado, claro que fico chateado!!
Pois é !!!
Adadia - Desordem da Atenção Deficitária na Idade Avançada
A todos que já passaram dos 40, um abraço. E quem não passou não ria e tenha esperança, pois um dia vai chegar lá!
D.A.D.I.A. (Desordem da Atenção Deficitária na Idade Avançada)
Para quem já passou dos 40 ou está com os mesmos sintomas, acabaram de descobrir o diagnóstico para minha doença. Recentemente fui diagnosticado com D.A.D.I.A.
Explico melhor:
1. Outro dia decidi lavar o carro: agarrei nas chaves e fui em direcção à garagem, quando notei que a minha correspondência estava em cima da mesa.
2. OK, vou lavar o carro, mas antes vou dar uma vista de olhos na correspondência, pois pode ter alguma coisa urgente.
3. Ponho as chaves do carro na escrivaninha ao lado e, olhando para a correspondência, vejo que tem muita publicidade inútil, pelo que decidi deitá-la fora. Noto, entretanto que o caixote do lixo está cheio.
4. Então lá vou esvaziar a caixote do lixo. Coloco as contas sobre a escrivaninha, mas lembro-me que tem há uma caixa de Multibanco bem perto de casa, vou primeiro pagar as contas.
5. Coloco caixote do lixo no chão, pego nas contas e vou em direcção à porta.
6. Onde está o livro de cheques? Encontrei, mas só tem uma folha. Tenho um livro novo na escrivaninha.
7. Ao passar pela mesa de jantar, encontrei aquele refrigerante que eu estava a tomar. Vou buscar o livro de cheques, mas antes vou guardar o refrigerante na frigorífico.
8. Estou andando em direcção à cozinha quando noto que as flores no vaso parecem murchas, é melhor trocar a água antes.
9. Coloco o refrigerante no balcão da cozinha, quando... Ah! Achei os meus óculos! Estava à procura deles desde manhã! É melhor guardá-los já.
10. Pego uma vasilha, encho com água, e vou em direcção ao vaso.
11. Deixaram o comando da TV aqui em cima. À noite quando formos assistir, ninguém se vai lembrar de procurar na cozinha. É melhor levá-lo para a sala. Mas...
12. Ponho meus óculos sobre a mesa e pego no comando.
13. Estou deitando água na planta, mas caiu um pouco no chão. Ponho o comando sobre o sofá e vou buscar um pano.
14. Vou andando pelo corredor e penso que precisava trocar a moldura deste quadro.
15. Estou indo, quando tento lembrar-me o que é que eu estava a fazer.
16. Ah! Os óculos... Depois! Primeiro o pano. Apanho-o.
17. Vou em direcção às flores, mas vejo o caixote do lixo cheio.
18. Final do dia: o carro continua sujo, as contas não foram pagas, o refrigerante continua lá, quentinho, as flores foram regadas pela metade, só tenho um cheque e não sei onde estão as chaves do carro!
19. Quando tento entender porque nada foi feito hoje, fico atónito, pois sei que estive ocupado o dia inteiro!
20. Percebo que isto é uma coisa seríssima e que irei em busca de
auxílio, mas antes, acho que vou dar uma vista de olhos na minha
correspondência...
D.A.D.I.A. (Desordem da Atenção Deficitária na Idade Avançada)
Para quem já passou dos 40 ou está com os mesmos sintomas, acabaram de descobrir o diagnóstico para minha doença. Recentemente fui diagnosticado com D.A.D.I.A.
Explico melhor:
1. Outro dia decidi lavar o carro: agarrei nas chaves e fui em direcção à garagem, quando notei que a minha correspondência estava em cima da mesa.
2. OK, vou lavar o carro, mas antes vou dar uma vista de olhos na correspondência, pois pode ter alguma coisa urgente.
3. Ponho as chaves do carro na escrivaninha ao lado e, olhando para a correspondência, vejo que tem muita publicidade inútil, pelo que decidi deitá-la fora. Noto, entretanto que o caixote do lixo está cheio.
4. Então lá vou esvaziar a caixote do lixo. Coloco as contas sobre a escrivaninha, mas lembro-me que tem há uma caixa de Multibanco bem perto de casa, vou primeiro pagar as contas.
5. Coloco caixote do lixo no chão, pego nas contas e vou em direcção à porta.
6. Onde está o livro de cheques? Encontrei, mas só tem uma folha. Tenho um livro novo na escrivaninha.
7. Ao passar pela mesa de jantar, encontrei aquele refrigerante que eu estava a tomar. Vou buscar o livro de cheques, mas antes vou guardar o refrigerante na frigorífico.
8. Estou andando em direcção à cozinha quando noto que as flores no vaso parecem murchas, é melhor trocar a água antes.
9. Coloco o refrigerante no balcão da cozinha, quando... Ah! Achei os meus óculos! Estava à procura deles desde manhã! É melhor guardá-los já.
10. Pego uma vasilha, encho com água, e vou em direcção ao vaso.
11. Deixaram o comando da TV aqui em cima. À noite quando formos assistir, ninguém se vai lembrar de procurar na cozinha. É melhor levá-lo para a sala. Mas...
12. Ponho meus óculos sobre a mesa e pego no comando.
13. Estou deitando água na planta, mas caiu um pouco no chão. Ponho o comando sobre o sofá e vou buscar um pano.
14. Vou andando pelo corredor e penso que precisava trocar a moldura deste quadro.
15. Estou indo, quando tento lembrar-me o que é que eu estava a fazer.
16. Ah! Os óculos... Depois! Primeiro o pano. Apanho-o.
17. Vou em direcção às flores, mas vejo o caixote do lixo cheio.
18. Final do dia: o carro continua sujo, as contas não foram pagas, o refrigerante continua lá, quentinho, as flores foram regadas pela metade, só tenho um cheque e não sei onde estão as chaves do carro!
19. Quando tento entender porque nada foi feito hoje, fico atónito, pois sei que estive ocupado o dia inteiro!
20. Percebo que isto é uma coisa seríssima e que irei em busca de
auxílio, mas antes, acho que vou dar uma vista de olhos na minha
correspondência...
Reflexões metafóricas
Um dia uma galinha achou grãos de trigo no chão e disse para os seus vizinhos:
- Alguém me quer ajudar a plantá-los?
eu não - respondeu a vaca
nem eu - respondeu o pato
eu também não - disse o porco
eu muito menos - disse o bode
- Então eu planto, retorquiu a galinha.
O trigo cresceu, amadureceu e a galinha perguntou:
- Quem me vai ajudar a colher as espigas?
eu não - disse o pato
não faz parte das minhas funções - disse o porco
depois de tantos anos de serviço, eu não - respondeu a vaca
arrisco-me a perder o subsidio de desemprego - respondeu o bode
- Então eu colho, disse a galinha!
Claro que chegou a hora de amassar o pão e pergunta a galinha:
- Quem me ajuda a cozer o pão?
só se me pagarem horas extras - disse a vaca
não posso por em risco o subsidio de doença - disse o pato
eu nem acabei o liceu, nunca aprendi, não sei fazer - respondeu o porco
se for só eu a ajudar, isso é discriminação - respondeu o bode
Então eu amasso e cozo, afirmou a galinha.
Cozeu 5 pães e orgulhosamente pô-los numa cesta para os vizinhos verem.
De repente toda a gente passou a querer pão e a pedir um bocado. A galinha disse NÃO!!!
lucros excessivos - gritou a vaca
sanguessuga capitalista - berrou o pato
exigimos direitos iguais - protestou o bode
o porco grunhiu.........
Pintaram faixas e cartazes clamando INJUSTIÇA e marcharam em protesto contra a galinha e gritando obscenidades.
Veio um fiscal do governo e disse à galinha que não podia ser tão egoísta...
- mas eu ganhei esse pão com o meu próprio suor, afirmou a galinha
- exacto, essa é a vantagem da livre iniciativa em que qualquer pessoa numa empresa pode ganhar o que quiser mas de acordo com a legislação os trabalhadores mais produtivos têm que dividir o produto do trabalho com os menos produtivos, disse o fiscal
Hoje vivem felizes e contentes mas todos passam o tempo a perguntar porque é que a galinha nunca mais fez pão!
- Alguém me quer ajudar a plantá-los?
eu não - respondeu a vaca
nem eu - respondeu o pato
eu também não - disse o porco
eu muito menos - disse o bode
- Então eu planto, retorquiu a galinha.
O trigo cresceu, amadureceu e a galinha perguntou:
- Quem me vai ajudar a colher as espigas?
eu não - disse o pato
não faz parte das minhas funções - disse o porco
depois de tantos anos de serviço, eu não - respondeu a vaca
arrisco-me a perder o subsidio de desemprego - respondeu o bode
- Então eu colho, disse a galinha!
Claro que chegou a hora de amassar o pão e pergunta a galinha:
- Quem me ajuda a cozer o pão?
só se me pagarem horas extras - disse a vaca
não posso por em risco o subsidio de doença - disse o pato
eu nem acabei o liceu, nunca aprendi, não sei fazer - respondeu o porco
se for só eu a ajudar, isso é discriminação - respondeu o bode
Então eu amasso e cozo, afirmou a galinha.
Cozeu 5 pães e orgulhosamente pô-los numa cesta para os vizinhos verem.
De repente toda a gente passou a querer pão e a pedir um bocado. A galinha disse NÃO!!!
lucros excessivos - gritou a vaca
sanguessuga capitalista - berrou o pato
exigimos direitos iguais - protestou o bode
o porco grunhiu.........
Pintaram faixas e cartazes clamando INJUSTIÇA e marcharam em protesto contra a galinha e gritando obscenidades.
Veio um fiscal do governo e disse à galinha que não podia ser tão egoísta...
- mas eu ganhei esse pão com o meu próprio suor, afirmou a galinha
- exacto, essa é a vantagem da livre iniciativa em que qualquer pessoa numa empresa pode ganhar o que quiser mas de acordo com a legislação os trabalhadores mais produtivos têm que dividir o produto do trabalho com os menos produtivos, disse o fiscal
Hoje vivem felizes e contentes mas todos passam o tempo a perguntar porque é que a galinha nunca mais fez pão!
Nova palavra no dicionário de Língua Portuguesa
Santanice (de Portug. Santana) - acto ou acção de alguém que acaba sempre por prejudicar outro alguém e ser também ele prejudicado com esse acto ou acção, sem ter consciência disso. Forma de agir inopinada e irresponsável que prejudica toda a gente envolvida directa ou indirectamente na acção, sem que o autor tenha uma consciência absoluta dos consequências dessa acção - "fez-lhe uma santanice" " acabou por se santanizar" "se disse isso vai ser santanizado", estupidez, parvoíce, inexperiência, irresponsabilidade de grande dimensão, efeito negativo de algo dito ou feito por um inconsciente com poder para o fazer."
O tédio...(já lá dizia o Eça)
CURIOSO !!!
MUITO CURIOSO!!! ESTAMOS EM 2005, NÃO ESQUECER!!!
O verdadeiro estado da Nação, de 1871 a 2005.
Apenas se mudaram as personagens!
«O país perdeu a inteligência e a consciência moral.
Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada, os caracteres corrompidos.
A prática da vida tem por única direcção a conveniência.
Não há princípio que não seja desmentido.
Não há instituição que não seja escarnecida.
Ninguém se respeita.
Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos.
Ninguém crê na honestidade dos homens públicos.
Alguns agiotas felizes exploram.
A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia.
O povo está na miséria.
Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. (...)
O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. (...)
A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências.
Diz-se por toda a parte: o país está perdido!»
Eça de Queirós, 1871
MUITO CURIOSO!!! ESTAMOS EM 2005, NÃO ESQUECER!!!
O verdadeiro estado da Nação, de 1871 a 2005.
Apenas se mudaram as personagens!
«O país perdeu a inteligência e a consciência moral.
Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada, os caracteres corrompidos.
A prática da vida tem por única direcção a conveniência.
Não há princípio que não seja desmentido.
Não há instituição que não seja escarnecida.
Ninguém se respeita.
Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos.
Ninguém crê na honestidade dos homens públicos.
Alguns agiotas felizes exploram.
A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia.
O povo está na miséria.
Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. (...)
O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. (...)
A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências.
Diz-se por toda a parte: o país está perdido!»
Eça de Queirós, 1871
Não minta
Um sujeito entra na casa da sorte para jogar, mas estava em duvida sobre os numeros que deveria escolher. Vendo a rapariga no guiche, pergunta:
-Olha eu quero jogar na lotaria mas estou com duvida nos numeros que devo escolher... voce poderia-me ajudar?
- Claro, responde ela, vamos la....por exemplo: diga-me quantas vezes voce ja viajou?
- 4 vezes
- Perfeito, agora diga-me quantos filhos voce tem?
- 2
- Optimo, quantos livros voce leu este ano?
- 5 livros
- Certo, agora diga-me quantas vezes voce faz amor com sua mulher?
- Caramba, isso e uma coisa muito pessoal, sabia? diz ele.
- Mas voce nao quer ganhar a lotaria?
- Ta bom.....2 vezes por mes.
- Quantas vezes voce deu o cu?
- Qual e a sua? brada o homem....Sou muito macho!!!!!!
- Ta bom, nao fique chateado....., entao zero vezes. Com isso ja temos o numero 4 2 5 2 0.
O sujeito faz o jogo e, no dia seguinte a primeira coisa que ele faz é conferir no jornal o numero.
Nisto ve que o numero ganhador é o 4 2 5 2 1 e, cheio de raiva, comenta:
- Sacanagem!!! Por causa de uma mentirinha boba nao estou milionario!!!
-Olha eu quero jogar na lotaria mas estou com duvida nos numeros que devo escolher... voce poderia-me ajudar?
- Claro, responde ela, vamos la....por exemplo: diga-me quantas vezes voce ja viajou?
- 4 vezes
- Perfeito, agora diga-me quantos filhos voce tem?
- 2
- Optimo, quantos livros voce leu este ano?
- 5 livros
- Certo, agora diga-me quantas vezes voce faz amor com sua mulher?
- Caramba, isso e uma coisa muito pessoal, sabia? diz ele.
- Mas voce nao quer ganhar a lotaria?
- Ta bom.....2 vezes por mes.
- Quantas vezes voce deu o cu?
- Qual e a sua? brada o homem....Sou muito macho!!!!!!
- Ta bom, nao fique chateado....., entao zero vezes. Com isso ja temos o numero 4 2 5 2 0.
O sujeito faz o jogo e, no dia seguinte a primeira coisa que ele faz é conferir no jornal o numero.
Nisto ve que o numero ganhador é o 4 2 5 2 1 e, cheio de raiva, comenta:
- Sacanagem!!! Por causa de uma mentirinha boba nao estou milionario!!!
SER PORTUGUES É:
* Levar arroz de frango para a praia.
* Guardar aquelas cuecas velhas para polir o carro
* Ter tido a última grande vitória militar em 1385.
* Guiar como um maníaco e ninguém se importar com isso.
* Levar a vida mais relaxada da Europa, mesmo sendo os últimos de todas as listas.
* Ter sempre marisco, tabaco e álcool a preços de saldo.
* Receber visitas e ir logo mostrar a casa toda.
* Pôr os máximos para avisar os outros condutores da polícia adiante.
* Ter o resto do mundo a pensar que Portugal é uma província espanhola.
* Exigir que lhe chamem "Doutor" mesmo sendo um Zé Ninguém.
* Passar o domingo no "shopping".
* Tirar a cera dos ouvidos com a chave do carro ou com a tampa da esferográfica.
* Axaxinar o Portuguex ao eskrever.
* Ir à aldeia todos os fins-de-semana visitar os pais ou avós.
* Gravar os "donos da bola".
* Ter diariamente pelo menos 8 telenovelas brasileiras na tv.
* Já ter "ido à bruxa".
* Filhos baptizados e de catecismo na mão mas nunca por os pés na igreja.
* Ir de carro para todo o lado, aconteça o que acontecer.
* Ter evacuado as Amoreiras no 11 de Setembro 2001.
* Viver mal, e dizer que o governo que temos é bom.
* Gracas a Deus, não ser espanhol.
* Lavar o carro na fonte ao domingo.
* Não ser racista, mas abrir uma excepção com os ciganos.
* Levar com as piadas dos brasileiros, mas só saber fazer piadas dos alentejanos.
* Ainda ter uma mãe ou avó que se veste de luto.
* Viver em casa dos pais até aos 30.
* Acender o cigarro a qualquer hora e em qualquer lugar sem quaisquer preocupações.
* Ter bigode e ser baixinho(a).
* Conduzir sempre pela faixa da esquerda.
* Ter três telemóveis.
* Jurar não comprar azeite Espanhol nem morto, apesar da maioria do azeite vendido em Portugal ser Espanhol.
* Deixar a telenovela a gravar.
* Organizar jogos de futebol solteiros e casados.
* Ir à bola, comprar "prá geral" e saltar "prá central".
* Gastar uma fortuna no telemóvel mas pensar duas vezes antes de ir ao dentista.
* Super-bock, tremoços, caracóis e marisco.
* Cometer 3 infracções ao código da estrada em 5 segundos.
* Gracas a Deus, não ser brasileiro.
* Algarve em Agosto.
* Ir passear de carro ao domingo para a avenida principal.
* Dizer "prontos" no fim de cada frase.
E como isto é verdade!!!!!
* Guardar aquelas cuecas velhas para polir o carro
* Ter tido a última grande vitória militar em 1385.
* Guiar como um maníaco e ninguém se importar com isso.
* Levar a vida mais relaxada da Europa, mesmo sendo os últimos de todas as listas.
* Ter sempre marisco, tabaco e álcool a preços de saldo.
* Receber visitas e ir logo mostrar a casa toda.
* Pôr os máximos para avisar os outros condutores da polícia adiante.
* Ter o resto do mundo a pensar que Portugal é uma província espanhola.
* Exigir que lhe chamem "Doutor" mesmo sendo um Zé Ninguém.
* Passar o domingo no "shopping".
* Tirar a cera dos ouvidos com a chave do carro ou com a tampa da esferográfica.
* Axaxinar o Portuguex ao eskrever.
* Ir à aldeia todos os fins-de-semana visitar os pais ou avós.
* Gravar os "donos da bola".
* Ter diariamente pelo menos 8 telenovelas brasileiras na tv.
* Já ter "ido à bruxa".
* Filhos baptizados e de catecismo na mão mas nunca por os pés na igreja.
* Ir de carro para todo o lado, aconteça o que acontecer.
* Ter evacuado as Amoreiras no 11 de Setembro 2001.
* Viver mal, e dizer que o governo que temos é bom.
* Gracas a Deus, não ser espanhol.
* Lavar o carro na fonte ao domingo.
* Não ser racista, mas abrir uma excepção com os ciganos.
* Levar com as piadas dos brasileiros, mas só saber fazer piadas dos alentejanos.
* Ainda ter uma mãe ou avó que se veste de luto.
* Viver em casa dos pais até aos 30.
* Acender o cigarro a qualquer hora e em qualquer lugar sem quaisquer preocupações.
* Ter bigode e ser baixinho(a).
* Conduzir sempre pela faixa da esquerda.
* Ter três telemóveis.
* Jurar não comprar azeite Espanhol nem morto, apesar da maioria do azeite vendido em Portugal ser Espanhol.
* Deixar a telenovela a gravar.
* Organizar jogos de futebol solteiros e casados.
* Ir à bola, comprar "prá geral" e saltar "prá central".
* Gastar uma fortuna no telemóvel mas pensar duas vezes antes de ir ao dentista.
* Super-bock, tremoços, caracóis e marisco.
* Cometer 3 infracções ao código da estrada em 5 segundos.
* Gracas a Deus, não ser brasileiro.
* Algarve em Agosto.
* Ir passear de carro ao domingo para a avenida principal.
* Dizer "prontos" no fim de cada frase.
E como isto é verdade!!!!!
PENSAMENTOS PROFUNDOS
Portugal é um país geométrico: é rectangular e tem problemas bicudos
discutidos em mesas redondas...por bestas quadradas!
*************
Os "CORNOS" não existem! Isso foram coisas que te meteram na
cabeça. Ok!?
*************
O excesso de sexo provoca amnésia e outras merdas que agora
não me lembro.
*************
O teu futuro depende dos teus sonhos. Por conseguinte, não
percas tempo, vai dormir...
*************
E se um dia te sentires inútil ou deprimido, lembra-te disto:
já houve um dia em que foste o espermatozóide mais rápido do grupo!
**************
O teu computador é como uma carroça: tem sempre um burro à frente!!!
*************
O cérebro é um órgão maravilhoso. Começa a trabalhar logo que
acordamos e só pára quando chegamos ao serviço.
*************
A mulher do amigo é como a bota da tropa .. também marcha!
*************
Toda a gente se queixa de assédio sexual no local de trabalho.
Ou isto começa a ser verdade ou então despeço-me...
discutidos em mesas redondas...por bestas quadradas!
*************
Os "CORNOS" não existem! Isso foram coisas que te meteram na
cabeça. Ok!?
*************
O excesso de sexo provoca amnésia e outras merdas que agora
não me lembro.
*************
O teu futuro depende dos teus sonhos. Por conseguinte, não
percas tempo, vai dormir...
*************
E se um dia te sentires inútil ou deprimido, lembra-te disto:
já houve um dia em que foste o espermatozóide mais rápido do grupo!
**************
O teu computador é como uma carroça: tem sempre um burro à frente!!!
*************
O cérebro é um órgão maravilhoso. Começa a trabalhar logo que
acordamos e só pára quando chegamos ao serviço.
*************
A mulher do amigo é como a bota da tropa .. também marcha!
*************
Toda a gente se queixa de assédio sexual no local de trabalho.
Ou isto começa a ser verdade ou então despeço-me...
ULTRAPASSAR...
Ia na estrada com o meu Fiat 127 e como era de se esperar a "lata" avariou. Então encostei na berma e fiquei à espera de alguém passar.
Apareceu um Porsche a 170 km/h. Nisso o sujeito do Porsche dá marcha atrás e volta até mim. Ofereceu-se para rebocar a porra do FIAT e eu aceitei a ajuda, mas pedi para não acelerar muito senão a "carroça" estava sujeita a desmontar-se (óbvio)... e avisei que ligaria os farois sempre que o Porsche estivesse a andar demais.
Então o Porsche começou a rebocar a lata e toda a vez que passava dos 60km/h eu fazia sinal com o farol (no singular mesmo), porque para variar um deles estava em curto e não funcionava. E o tipo do Porsche lá ia a 60 km/h, no máximo, morrendo de tédio...
Então aparece um BMW cabriolet (último modelo), que para desgosto meu
"pica-se" com o Porche. Este não se deixa para trás e pé na tábua! 120, 130,150, 190, 210, 240 km/h...
Eu, já desesperado, ligando o farol e buzinando que nem um louco e dois
emparelhados...
Os tipos passam por uma brigada de polícia, mas nêm vêem o radar, que
regista impressionantes 240 km/h !!!
Então, o policia avisa pelo rádio a brigada mais próxima:
- Atenção, um Porsche vermelho e um BMW preto estão em despique a mais de 240 km/h e, por incrivel que pareça, um FIAT 127 atrás deles a fazer sinais de luzes para ultrapassar!
Bond... James Bond!!
Apareceu um Porsche a 170 km/h. Nisso o sujeito do Porsche dá marcha atrás e volta até mim. Ofereceu-se para rebocar a porra do FIAT e eu aceitei a ajuda, mas pedi para não acelerar muito senão a "carroça" estava sujeita a desmontar-se (óbvio)... e avisei que ligaria os farois sempre que o Porsche estivesse a andar demais.
Então o Porsche começou a rebocar a lata e toda a vez que passava dos 60km/h eu fazia sinal com o farol (no singular mesmo), porque para variar um deles estava em curto e não funcionava. E o tipo do Porsche lá ia a 60 km/h, no máximo, morrendo de tédio...
Então aparece um BMW cabriolet (último modelo), que para desgosto meu
"pica-se" com o Porche. Este não se deixa para trás e pé na tábua! 120, 130,150, 190, 210, 240 km/h...
Eu, já desesperado, ligando o farol e buzinando que nem um louco e dois
emparelhados...
Os tipos passam por uma brigada de polícia, mas nêm vêem o radar, que
regista impressionantes 240 km/h !!!
Então, o policia avisa pelo rádio a brigada mais próxima:
- Atenção, um Porsche vermelho e um BMW preto estão em despique a mais de 240 km/h e, por incrivel que pareça, um FIAT 127 atrás deles a fazer sinais de luzes para ultrapassar!
Bond... James Bond!!
Um caçador foi para o Alasca apanhar ursos.
Depois de vários dias à espreita, avistou um urso grande, apontou e
abateu o animal.
Estava a pular de alegria, quando sentiu um tapinha no ombro. Era um
urso maior ainda, sacudindo a cabeça em sinal de desaprovação.
Não deverias ter feito isso. - Disse o urso ? Mataste um dos meus
semelhantes, e agora vais ter de pagar. Preferes morrer ou ser violado?
Diante das circunstâncias, o caçador escolheu a segunda alternativa,
baixou as calças e entregou-se ao animal. Sobreviveu, mas jurou vingança.
Um ano depois, voltou ao Alasca disposto a matar o urso que o
violentara. Avistou-o, apontou e abateu-o com um único tiro...
Logo sentiu uma tapinha nas costas... Era outro urso, muito maior do que
o que ele tinha matado.
O bicho repetiu o discurso do outro do ano anterior: Mataste um dos meus
semelhantes e vai ter de pagar.
Preferes morrer ou ser violado?
O caçador nem queria acreditar naquilo! A cena repetia-se! Baixou as
calças e, jurando vingança, entregou-se ao vigor daquele animal monstruoso.
No ano seguinte, sedento duma desforra, voltou ao Alasca. Avistou o
gigantesco urso que o comera, apontou e abateu o animal com um tiro
certeiro...
E sentiu outra tapinha nas costas. Era um urso descomunal, que disse:
Diz-me a verdade, não vens aqui para caçar, pois não............ ?
abateu o animal.
Estava a pular de alegria, quando sentiu um tapinha no ombro. Era um
urso maior ainda, sacudindo a cabeça em sinal de desaprovação.
Não deverias ter feito isso. - Disse o urso ? Mataste um dos meus
semelhantes, e agora vais ter de pagar. Preferes morrer ou ser violado?
Diante das circunstâncias, o caçador escolheu a segunda alternativa,
baixou as calças e entregou-se ao animal. Sobreviveu, mas jurou vingança.
Um ano depois, voltou ao Alasca disposto a matar o urso que o
violentara. Avistou-o, apontou e abateu-o com um único tiro...
Logo sentiu uma tapinha nas costas... Era outro urso, muito maior do que
o que ele tinha matado.
O bicho repetiu o discurso do outro do ano anterior: Mataste um dos meus
semelhantes e vai ter de pagar.
Preferes morrer ou ser violado?
O caçador nem queria acreditar naquilo! A cena repetia-se! Baixou as
calças e, jurando vingança, entregou-se ao vigor daquele animal monstruoso.
No ano seguinte, sedento duma desforra, voltou ao Alasca. Avistou o
gigantesco urso que o comera, apontou e abateu o animal com um tiro
certeiro...
E sentiu outra tapinha nas costas. Era um urso descomunal, que disse:
Diz-me a verdade, não vens aqui para caçar, pois não............ ?
Definições à Volta do Défice
Nos tempos que correm é possível distinguir as cores políticas de meio mundo através da análise das suas posições sobre o problema do défice. É assim:
Socialistas Crentes: Pensam que a culpa do défice é de Barroso e Santana e acreditam que Sócrates só aumentou os impostos porque não esperava um défice tão grande.
Socialistas com QI>50: Dizem que a culpa é de Barroso e Santana e sabem que Sócrates só arranjou um défice tão grande para poder aumentar os impostos.
Santanistas: Dizem que Santana não teve tempo para ter culpa do défice e fingem que perceberam as contas de Constâncio. Têm os quatro a mesma opinião.
Barrosistas: Dizem que a culpa é de Guterres e acham que se não fosse a Manuela, o défice seria de 16,92%. Têm pena de não terem feito uma encenação tão gira há 3 anos.
Guterristas: Dizem que a culpa foi de Cavaco e fazem de conta que já sabiam quanto era o défice, embora não saibam muito bem para que é que serve. Acreditam que Constâncio é um génio matemático.
Comunistas Clássicos: Dizem que a culpa é das políticas de direita e pensam que os ricos podem pagar a crise. Ainda não perceberam o que é que o défice tem a ver com impostos. Acham que Constâncio é um perigoso neo-liberal.
CêDêEsses: Dizem que a culpa é das políticas de esquerda e pensam que os ricos devem ser subsidiados por causa da crise. Constâncio merece-lhes todo o respeito, até porque tem um grande BMW e mora na linha.
Bloquistas: Acham que a culpa é da direita e acreditam que a solução para o défice está no aumento da despesa pública. Pensam que Fernando Rosas percebe dessas coisas da economia e até seria um excelente Governador do Banco de Portugal.
Nacionalistas: Acham que a culpa do défice é da Europa e acreditam que isto só vai lá com um Salazar.
Benfiquistas: Só hoje é que ouviram falar no défice e ignoram tudo o que aconteceu na semana passada. Esse Constâncio, é o gajo que vem substituir o Trapatoni?
Nuno Cardoso: A culpa do défice é evidentemente de Rui Rio.
Socialistas Crentes: Pensam que a culpa do défice é de Barroso e Santana e acreditam que Sócrates só aumentou os impostos porque não esperava um défice tão grande.
Socialistas com QI>50: Dizem que a culpa é de Barroso e Santana e sabem que Sócrates só arranjou um défice tão grande para poder aumentar os impostos.
Santanistas: Dizem que Santana não teve tempo para ter culpa do défice e fingem que perceberam as contas de Constâncio. Têm os quatro a mesma opinião.
Barrosistas: Dizem que a culpa é de Guterres e acham que se não fosse a Manuela, o défice seria de 16,92%. Têm pena de não terem feito uma encenação tão gira há 3 anos.
Guterristas: Dizem que a culpa foi de Cavaco e fazem de conta que já sabiam quanto era o défice, embora não saibam muito bem para que é que serve. Acreditam que Constâncio é um génio matemático.
Comunistas Clássicos: Dizem que a culpa é das políticas de direita e pensam que os ricos podem pagar a crise. Ainda não perceberam o que é que o défice tem a ver com impostos. Acham que Constâncio é um perigoso neo-liberal.
CêDêEsses: Dizem que a culpa é das políticas de esquerda e pensam que os ricos devem ser subsidiados por causa da crise. Constâncio merece-lhes todo o respeito, até porque tem um grande BMW e mora na linha.
Bloquistas: Acham que a culpa é da direita e acreditam que a solução para o défice está no aumento da despesa pública. Pensam que Fernando Rosas percebe dessas coisas da economia e até seria um excelente Governador do Banco de Portugal.
Nacionalistas: Acham que a culpa do défice é da Europa e acreditam que isto só vai lá com um Salazar.
Benfiquistas: Só hoje é que ouviram falar no défice e ignoram tudo o que aconteceu na semana passada. Esse Constâncio, é o gajo que vem substituir o Trapatoni?
Nuno Cardoso: A culpa do défice é evidentemente de Rui Rio.
CRÔNICA DA LOUCURA
O melhor da Terapia é ficar observando os meus colegas loucos. Existem dois tipos de loucos. O louco propriamente dito e o que cuida do louco:o analista, o terapeuta, o psicólogo e o psiquiatra. Sim, somente um louco pode se dispor a ouvir a loucura de seis ou sete outros loucos todos os dias, meses, anos. Se não era louco, ficou.
Durante quarenta anos, passei longe deles. Pronto, acabei diante de um louco, contando as minhas loucuras acumuladas. Confesso, como louco confesso, que estou adorando estar louco semanal. O melhor da terapia é chegar antes, alguns minutos e ficar observando os meus colegas loucos na sala de espera. Onde faço a minha terapia é uma casa grande com oito loucos analistas.
Portanto, a sala de espera sempre tem três ou quatro ali, ansiosos, pensando na loucura que vão dizer dali a pouco. Ninguém olha para ninguém. O silencio é uma loucura. E eu, como escritor, adoro observar pessoas, imaginar os nomes, a profissão, quantos filhos têm, se são rotarianos ou leoninos, corintianos ou palmeirenses. Acho que todo escritor gosta desse brinquedo, no mínimo, criativo. E a sala de espera de um "consultório médico", como diz a atendente absolutamente normal (apenas uma pessoa normal lê tanto Paulo Coelho como ela), é um prato cheio para um louco escritor como eu. Senão, vejamos:
Na última quarta-feira, estávamos: (1) eu, (2) um crioulinho muito bem vestido, (3) um senhor de uns cinqüenta anos e (4) uma velha gorda. Comecei, é claro, imediatamente a imaginar qual seria o problema de cada um deles. Não foi difícil, porque eu já partia do principio que todos eram loucos, como eu. Senão, não estariam ali, tão cabisbaixos e ensimesmados.
(2) O pretinho, por exemplo. Claro que a cor, num país racista como o nosso, deve ter contribuído muito para levá-lo até aquela poltrona de vime. Deve gostar de uma branca, e os pais dela não aprovam ou conseguiu entrar como sócio do "Harmonia do Samba"? Notei que o tênis estava um pouco velho. Problema de ascensão social, com certeza. O olhar dele era triste, cansado. Comecei a ficar com pena dele. Depois notei que ele trazia uma mala. Podia ser o corpo da namorada esquartejada lá dentro. Talvez apenas a cabeça. Devia ser um assassino, ou suicida, no mínimo. Podia ter também uma arma lá dentro. Podia ser perigoso. Afastei-me um pouco dele no sofá. Ele dava olhadas furtivas para dentro da mala assassina.
(3) E o senhor de terno preto, gravata, meias e sapatos também pretos? Como ele estava sofrendo, coitado. Ele disfarçava, mas notei que tinha um pequeno tique no olho esquerdo. Corno, na certa. E manso. Corno manso sempre tem tiques. Já notaram? Observo as mãos. Roía as unhas. Insegurança total, medo de viver. Filho drogado? Bem provável. Como era infeliz esse meu personagem. Uma hora tirou o lenço e eu já estava esperando as lágrimas quando ele assoou o nariz violentamente, interrompendo o Paulo Coelho da outra. Faltava um botão na camisa. Claro, abandonado pela esposa. Devia morar num flat, pagar caro, devia ter dívidas astronômicas. Homossexual? Acho que não. Ninguém beijaria um homem com um bigode daqueles. Tingido.
(4) Mas a melhor, a mais doida, era a louca gorda e baixinha. Que bunda imensa. Como sofria, meu Deus. Bastava olhar no rosto dela. Não devia fazer amor há mais de trinta anos. Será que se masturbaria? Será que era esse o problema dela? Uma velha masturbadora? Não! Tirou um terço da bolsa e começou a rezar. Meu Deus, o caso é mais grave do que eu pensava. Estava no quinto cigarro em dez minutos. Tensa. Coitada. O que deve ser dos filhos dela? Acho que os filhos não comem a macarronada dela há dezenas e dezenas de domingos. Tinha cara também de quem mentia para o analista. Minha mãe rezaria uma Salve-Rainha por ela, se a conhecesse.
Acabou o meu tempo. Tenho que ir conversar com o meu psicanalista. Conto para ele a minha "viagem" na sala de espera. Ele ri, ri muito, o meu psicanalista e diz: "(2 ) O Ditinho é o nosso office-boy. (3) O de terno preto é representante de um laboratório multinacional de remédios lá no Ipiranga e passa aqui uma vez por mês com as novidades. 4) E a gordinha é a Dona Dirce, a minha mãe. E (1) você, não vai ter alta tão cedo..."
-- Mário Prata --
Durante quarenta anos, passei longe deles. Pronto, acabei diante de um louco, contando as minhas loucuras acumuladas. Confesso, como louco confesso, que estou adorando estar louco semanal. O melhor da terapia é chegar antes, alguns minutos e ficar observando os meus colegas loucos na sala de espera. Onde faço a minha terapia é uma casa grande com oito loucos analistas.
Portanto, a sala de espera sempre tem três ou quatro ali, ansiosos, pensando na loucura que vão dizer dali a pouco. Ninguém olha para ninguém. O silencio é uma loucura. E eu, como escritor, adoro observar pessoas, imaginar os nomes, a profissão, quantos filhos têm, se são rotarianos ou leoninos, corintianos ou palmeirenses. Acho que todo escritor gosta desse brinquedo, no mínimo, criativo. E a sala de espera de um "consultório médico", como diz a atendente absolutamente normal (apenas uma pessoa normal lê tanto Paulo Coelho como ela), é um prato cheio para um louco escritor como eu. Senão, vejamos:
Na última quarta-feira, estávamos: (1) eu, (2) um crioulinho muito bem vestido, (3) um senhor de uns cinqüenta anos e (4) uma velha gorda. Comecei, é claro, imediatamente a imaginar qual seria o problema de cada um deles. Não foi difícil, porque eu já partia do principio que todos eram loucos, como eu. Senão, não estariam ali, tão cabisbaixos e ensimesmados.
(2) O pretinho, por exemplo. Claro que a cor, num país racista como o nosso, deve ter contribuído muito para levá-lo até aquela poltrona de vime. Deve gostar de uma branca, e os pais dela não aprovam ou conseguiu entrar como sócio do "Harmonia do Samba"? Notei que o tênis estava um pouco velho. Problema de ascensão social, com certeza. O olhar dele era triste, cansado. Comecei a ficar com pena dele. Depois notei que ele trazia uma mala. Podia ser o corpo da namorada esquartejada lá dentro. Talvez apenas a cabeça. Devia ser um assassino, ou suicida, no mínimo. Podia ter também uma arma lá dentro. Podia ser perigoso. Afastei-me um pouco dele no sofá. Ele dava olhadas furtivas para dentro da mala assassina.
(3) E o senhor de terno preto, gravata, meias e sapatos também pretos? Como ele estava sofrendo, coitado. Ele disfarçava, mas notei que tinha um pequeno tique no olho esquerdo. Corno, na certa. E manso. Corno manso sempre tem tiques. Já notaram? Observo as mãos. Roía as unhas. Insegurança total, medo de viver. Filho drogado? Bem provável. Como era infeliz esse meu personagem. Uma hora tirou o lenço e eu já estava esperando as lágrimas quando ele assoou o nariz violentamente, interrompendo o Paulo Coelho da outra. Faltava um botão na camisa. Claro, abandonado pela esposa. Devia morar num flat, pagar caro, devia ter dívidas astronômicas. Homossexual? Acho que não. Ninguém beijaria um homem com um bigode daqueles. Tingido.
(4) Mas a melhor, a mais doida, era a louca gorda e baixinha. Que bunda imensa. Como sofria, meu Deus. Bastava olhar no rosto dela. Não devia fazer amor há mais de trinta anos. Será que se masturbaria? Será que era esse o problema dela? Uma velha masturbadora? Não! Tirou um terço da bolsa e começou a rezar. Meu Deus, o caso é mais grave do que eu pensava. Estava no quinto cigarro em dez minutos. Tensa. Coitada. O que deve ser dos filhos dela? Acho que os filhos não comem a macarronada dela há dezenas e dezenas de domingos. Tinha cara também de quem mentia para o analista. Minha mãe rezaria uma Salve-Rainha por ela, se a conhecesse.
Acabou o meu tempo. Tenho que ir conversar com o meu psicanalista. Conto para ele a minha "viagem" na sala de espera. Ele ri, ri muito, o meu psicanalista e diz: "(2 ) O Ditinho é o nosso office-boy. (3) O de terno preto é representante de um laboratório multinacional de remédios lá no Ipiranga e passa aqui uma vez por mês com as novidades. 4) E a gordinha é a Dona Dirce, a minha mãe. E (1) você, não vai ter alta tão cedo..."
-- Mário Prata --
sexta-feira, julho 22, 2005
De volta e quase fina
Ola amigos/as!
Pois estive algum tempo ausente!
Desta vez e que foi, fui internada e submetida a cirurgia!
A cirurgia correu bem, mas o pos operatorio e que foi muito problematico.
Fiquei mais tempo internada, duas semanas, pois tive ainda la uma infeccao, que me deixou com a cara duplicada, quase. Essa passou, e fui para casa, onde acabou por surgir mais problemeninhas, e o ultimo na semana passada, foi tirado com uma pinca e queimado com um pozinho todo catita. o puz parou e esta semana ja pude ir sem medos a praia, tomar banho nas pocas que sao destinadas aos miudos! ehheeh
ainda nao posso ir para lugares barulhentos, mas ja estou bem melhor. obrigada pelo apoio de algumas pessoas, que souberam respeitar e me apoiar incodicionalmente e sem me maguarem durante esta etapa.
Como nem tudo sao cardos na nossa vida, quero agradecer e tirar o chapeu a duas pessoas que se mostraram muito amigas e companheiras nesta minha altura tao dificil da vida, a Cmar e a meine liebste frech Rainbow pelas visitas praticamente diarias a cama de hospital, pelo vosso apoio incondicional na recuperacao, e pela vossa amizade verdadeira sempre presente e demonstrada.
A todos os que me foram visitar um grande obrigada pela forca, a todas as pessoas que mandaram mensagem a saber de mim idem, e principalmente as mensagens vindas da alemanha e do brasil a dar apoio. Obrigada ao pessoal do trabalho que me deram as flores mais lindas e cheirosas que recebi, e pela vossa preocupacao pelo meu estado de saude. Obrigada pela forca e um beijinho a todos que me acompanharam de uma menrai ou de outra.
Beijufas
Pini
Pois estive algum tempo ausente!
Desta vez e que foi, fui internada e submetida a cirurgia!
A cirurgia correu bem, mas o pos operatorio e que foi muito problematico.
Fiquei mais tempo internada, duas semanas, pois tive ainda la uma infeccao, que me deixou com a cara duplicada, quase. Essa passou, e fui para casa, onde acabou por surgir mais problemeninhas, e o ultimo na semana passada, foi tirado com uma pinca e queimado com um pozinho todo catita. o puz parou e esta semana ja pude ir sem medos a praia, tomar banho nas pocas que sao destinadas aos miudos! ehheeh
ainda nao posso ir para lugares barulhentos, mas ja estou bem melhor. obrigada pelo apoio de algumas pessoas, que souberam respeitar e me apoiar incodicionalmente e sem me maguarem durante esta etapa.
Como nem tudo sao cardos na nossa vida, quero agradecer e tirar o chapeu a duas pessoas que se mostraram muito amigas e companheiras nesta minha altura tao dificil da vida, a Cmar e a meine liebste frech Rainbow pelas visitas praticamente diarias a cama de hospital, pelo vosso apoio incondicional na recuperacao, e pela vossa amizade verdadeira sempre presente e demonstrada.
A todos os que me foram visitar um grande obrigada pela forca, a todas as pessoas que mandaram mensagem a saber de mim idem, e principalmente as mensagens vindas da alemanha e do brasil a dar apoio. Obrigada ao pessoal do trabalho que me deram as flores mais lindas e cheirosas que recebi, e pela vossa preocupacao pelo meu estado de saude. Obrigada pela forca e um beijinho a todos que me acompanharam de uma menrai ou de outra.
Beijufas
Pini
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